sábado, 23 de julho de 2011

Vem comigo, baby.

"É esse o caminho", disse-lhe ela. "Estou nele, é nele que permanecerei. Ofereço-te companhia. Mostro-te os atalhos, mas faço questão de seguir pelo longo curso se me acompanhares.
Você não me conhece. Eu não sei se você existe de fato. Imagino-te. Sei que me imagina. Somos idealistas. Não sou nada disso. Você não é tudo aquilo. Ou somos?"

Ansiedade, curiosidade e intensidade. Boas palavras, pertinentes aos dois.
Como tudo isso surgiu? Em uma semana duas vidas mudaram. Duas, três, quatro. Ou estão pra mudar.
Futuro duvidoso. Nada que ela já não esteja acostumada. Esse universo da descoberta é fascinante.

"Sinto saudade de você. Não sei como isso é possível. Sinto falta de algo que não tenho, nunca tive", respondeu aos devaneios dela.

Ele estava confuso. Eram dois mundos. Duas opções. Na verdade cada opção carregava mil mundos. A ideia de tê-la era quase palpável.

"Deixo você partir, sei que estarás próximo, de alguma forma. Que o melhor aconteça."

Ela estava sendo honesta, em partes. Queria ele ali, o mais perto possível, ao lado, embaixo, por cima, por dentro.
Eram milhares de coisas que os dois poderiam oferecer. Os dois queriam poder oferecer. E queriam pra já. Mas não era assim que as coisas funcionavam. E a ilusão se propagava, na esperança da luz se acender e o futuro começar a ser certo.

E a história termina aqui. Sim, sem uma conclusão. Como poderia ter fim, sem um começo?

3 comentários:

  1. Como já disse, a-do-rei.
    Arrasou. :)

    E 'sofre, fdp', hahahaha. s2

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  2. "Sofre, fdp!" hauhauaa

    Obrigada, sis! <3

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  3. "Vem vamos embora que esperar não é saber.

    Quem sabe faz a hora não espera acontecer."

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