sexta-feira, 30 de setembro de 2011

meu céu. meu sol. meus olhos.

Esses olhos que no sol tem cor de céu quando o sol está se pondo, eles olham minha alma.
Ela contente, sorri.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Everything here is nonsense.

Não leia.

Eu não sei mais escrever, e você não vai se interessar por um amontoado de letras sem lógica aparente. Eis aqui todo meu esforço de fazer algum sentido, sem sucesso.

Pego o papel, aponto o lápis e fim.
As palavras me fogem.
Pego a caneta, fico mordendo a tampa, na esperança de assim desenvolver.
Estou me iludindo.
Por mais que eu tente, não saio do lugar, o lápis e a caneta acabam jogados no papel.
Eu quero externar, falar tudo que eu to sentindo, mas toda sensação está retida nesse pequeno corpo.

Na tristeza e no rancor, escrevo para amenizar a dor.
Mas, na alegria e felicidade, eu só sei falar de saudade.
Essa saudade diária, que me faz contradizer
tudo aquilo pelo qual eu briguei, e me obrigas a querer.

Minha poesia não tem mais ritmo, não tem mais ordem.
Continuo com as palavras confusas e avulsas,
- reflexo da nova rotina, sem rotina e sem roteiro -
até que eu volte a desfocar suas curvas.

Te vejo hoje com certeza de saudade pela manhã.
Te beijo hoje com tamanho afinco, parece não haver amanhã.

Ora eu rimo, ora eu só
Brinco de jogar as palavras sem rumo no
Papel que parece me desafiar a escrevê-lo, ri da minha
Cara de boba frente aos seus olhos falantes.
Cintilantes, me acompanham durante a madrugada, enquanto eu me engano achando que dormi.
Mal adormeci e você me aparece sorridente, com o ar de melancolia feliz.

Um feliz pesado, quase dá pra dizer que é um feliz apaixonado.

- Sim. Não, não faz sentido.

sábado, 10 de setembro de 2011

Quero ser o papel.

Eu só queria um pouco de diversão, e acabei por me transformar numa máquina descontrolada de sorrisos bobos.O plano não era esse. Mas o improvável aconteceu.
Eu serei julgada, apedrejada e queimada na fogueira. Sou considerada herege entre os meus. Mas eu quero, eu vou.
Eu sei que é o certo, e eu quero o certo, por mais estranho que pareça, eu quero.
E você vem comigo, e isso me faz sentir menos peso. Sim, eu sei voar contigo.
Eu quero o pra sempre, eu quero o medo do fim, eu quero o abraço com saudade do dia anterior. Quero a ligação embriagada, quero a ansiedade pela resposta.
Eu quero mais, eu quero tudo.
Quero essa confusão, essa mesma que você está lendo, essa bagunça sem o menor sentido.
É exatamente isso que eu quero.
Ser seu papel.

domingo, 4 de setembro de 2011

menos uma.

A minha relutância está compreendida na insegurança.
Se não digo sim, é por faltar confiança.
Me dói o poder da lembrança,
Que só aparece pra arruinar a esperança.

Nada tira de mim que sou só mais experiência,
Que no fundo é só mais um de seus desejos
E que o encanto acaba ao final do beijo.

Espero que não passes o dia em branco,
Ainda que segurando minhas mão no banco.

Me tire a visão, pesa menos ao derradeiro coração.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Mais umas e outras in love.

É essa minha doença. Ela me deixa apreensiva.

Tenho medo de tudo que vem,
de tudo que quer chegar.
No fim das contas
ela me impede de respirar.

No meio de tanta timidez,
eu mudei sua mente.
Quando achei que tinha perdido a vez,
te ganhei finalmente.

São horas bobas,
e de tão feliz que fico, sinto-me tola.
E quem sempre quis chegar em casa correndo,
hoje torce pra rolar engarrafamento.

Na montanha russa improvisada,
impossível segurar gargalhada
Tudo mantendo baixa altura,
pra você ficar mais segura.

As tardes no frio mecânico,
forçando o aquecimento voluntário.
As falas já decoradas
dos clássicos mais vistos
e as risadas adiantadas.

O tempo passa e aumenta a tensão.
Com um só movimento, uma pontada forte no coração.
"O que foi?" "Nada não."

Vou deixar a insegurança de lado.
Vou virar a auto-estima de cabeça pra baixo,
que é pra ver se eu mereço esse laço
e se você me perde em seus cachos.

Há quem diga que são palavras apaixonadas,
que não se escreve assim ao vento.
Vou manter as cortinas fechadas,
e só te mostro no casamento.