terça-feira, 30 de agosto de 2011

.odnaniculA

Opa. Acho que agora bateu.
Alguém está olhando pra mim. Não, todos na mesa me olham com olhos curiosos. O que eu faço?
"Oi?"
Risadas. Estou rindo também. Gargalhando.
"Estamos rindo do que, mesmo?"
Mais risadas. Acho que estou perdendo o ar, posso morrer a qualquer momento. Que idiota! Quem morre por rir demais? Eu, provavelmente.
Preciso levantar e ir ao banheiro, bebi algo diurético.. algos diuréticos, mas essa palavra não existe.
Daqui a pouco eu vou, me fizeram uma pergunta. Vou responder que sim.
"Sim."
Metade da mesa faz cara de satisfação, a outra metade acha minha resposta absurda. E eu ainda não sei do que se trata a pergunta.
Preciso parar de viajar, vou olhar pra um deles e focar. HEHEHEHE que nariz torto, será que ele tem problemas pra direcionar o ar?
MERDA, pessoa errada pra focar.
Ah é, o xixi! Sempre esqueço. Engraçado como a gente faz xixi e toma banho no modo automático, né?
Segunda eu acordo 4:40 da manhã. Preciso ver se o All Star branco secou, perdi os outros no buraco negro do meu quarto.
Ai meu deus, o xixi. Preciso de um tratamento de memória.
Vou levantar e ir agora.
-
Pronto. Lavar as mãos, tenho fiscais.
Bateu um soninho agora. Acho que vou ficar mais um pouco, aqui tá fresquinho...
...

...

MAS QUE BARULHO É ESSE? Acho que são pessoas querendo quebrar a porta do banheiro. CARALHO, dormi no banheiro de novo!
Vou parar de beber. Semana que vem eu peço só suco de abacaxi com hortelã!
"Calma, gente. Tá tudo sob controle, eu to bem!"
Risadas sem fim. Acho que vou morrer de rir.

Até semana que vem, Bar. Ele sempre me responde com um sorriso, e sempre me espera!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

nasce e morre o dia, e é sempre a mesma agonia.

Meus pensamentos são desviados. Perdi o foco. "Foco Sarah, foco!". Eu não quero. Não quero parar de pensar em nada. Ouço música alta para afastar lembranças da noite passada. Acordo antes do Sol, durmo antes da Lua. Eu chego primeiro, não me satisfaço com o melhor lugar, e só espero pelo dia passar.

E as pessoas passam apáticas, empurrando meus pés, com olhos de zumbi querendo meu cérebro mole demais. Deixo-me seduzir pelo balanço dos corpos vacilantes e sonho imagens turvas. Desperto com apitos, ou tremores, ou com você, e só espero pelo dia correr.

Chegada a hora do prazer penoso, daquela dor agradável, o cansaço que tranquiliza a todos os prazos. O relógio fica confuso: ora a hora congela, ora a hora acelera - sempre mudando a frequência só para se apetecer do desespero. Depois disso, o único movimento que ouso fazer é sorrir, e só espero pelo dia partir.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O Prefácio.

Fique perto da luz, lá eu te vejo melhor.
Fique longe do fogo, é preciso controle para não alastrar.
Fique a vontade, quero conhecer o íntimo.
Fique como medo, assim aprende a valorar.
Fique com sono, o prazer de te ver dormir é impagável.
Fique sem graça, seu rosto corado pode até apaixonar.
Fique calma, minha pressa é só ansiedade.
Fique despenteada, é um bom sinal de inquietude.
Fique sem rumo, eu pego tua mão.
Fique eufórica, me sentiria especial.

Fique como quiser,
Mas fique.
Mesmo longe, fique.
Fique aqui.
Aqui.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

metamorfose.

Chico
João
Maria

Mushu
gaita
tatto

baixo
Simba
cachos

Mulan
wii
Duran Duran

dragon ball
cigarros
Alcione Marrom

sorverte
picachu
um foguete

aula
Valente
risada

foo fighters
isqueiro
scrabble

pokemon
desenho
designer

cerveja
maracujá
uma uva

quarto
frio
fogo

lápis
bar
rabisco

copos
luzes
câmeras

sol
praia
peitos

virtual
enfim
real.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Minha querida insensatez

Vocês não me entendem
Por isso, sou louca.

Vocês não se soltam
E me chamam de pervertida.

Vocês querem amores impossíveis
E de repente eu sou insensível.

Vocês planejam a vida perfeita
Eu vivo como dá e minha felicidade é invejada.

Vocês só ficam felizes com grandiosidade
Eu ganho o dia quando olho o chão pela janela do 513.

Vocês lutam pelos melhores lugares
Eu sento no chão e vejo de perto.

Vocês querem tudo
Eu amo tudo que tenho.

Eu tento me fazer ouvir
Vocês só ignoram.



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Um anjo, talvez.

Muitas palavras.
Muitos desenhos.
Muitos sentimentos.
Muitas confissões.
Muitas confusões.
Muitas intromissões.

Pouco tempo.
Poucas pessoas.
Poucas convergências.
Pouca experiência.
Poucas explicações.
Pouca vergonha.

Mais carinho.
Mais confiança.
Mais liberdade.
Mais intimidade.
Mais solidez.
Mais meu.

Menos ciúme.
Menos irritação.
Menos problemas.
Menos acusações.
Menos intrigas.
Menos preocupações.

Por mim, tudo.
Pra você, tudo.
Pra nós dois, tudo.
Pelo bem, tudo.
Pelo amor, tudo.
Pela eternidade, tudo.

s2! L.

A chave continua no mesmo lugar,

mas longe, inalcançável para você. 

Saia do meu caminho, não quero ser obrigada a passar por cima.
Tudo que era pra ser aproveitado, de fato foi.
Todas as possíveis chances de sucesso foram destruídas.
Todos os sorrisos se abriram, mas fecharam hoje para nunca mais.
Por isso, saia!

Saia antes que toda minha frieza te congele.
Antes que eu canse de olhar para os mesmos olhos mentirosos.
Você não é mais bem-vindo.
Na verdade, você nem bem, nem do bem é.
Por isso, saia!

Não quero mais ouvir.
Já não faz sentido fingir que eu me importo.
Não acredito mais em uma palavra.
A porta só espera você sair, para que seja fechada.
Por isso, saia!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Essas moças...

As loiras são tradicionalmente queridas. Algumas meninas preferem não se enturmar muito com elas. Mas eu, ah! eu as amo! Cada uma com a sua cor preferida. Gosto das baixinhas usando verde, mas fico contente com as altas nos tubinhos escuros. As loiras são pra qualquer dia, pro dia todo.

Agora as morenas.. nossa. Essas sim. Especiais. Poucos são aqueles que admiram, que estimam. Eu sou uma grande fã. Gosto do corpo, do jeito que elas se comportam na minha boca. São mais quentes por dentro que as loiras.

A novidade pra mim são as ruivas. Sensacionais pra dizer a verdade. Tive uma única experiência, mas não vejo a hora de reencontrá-las.

Me diz, o que são aquelas mexicanas douradas? Nem preciso de muitas pra me satisfazer. Essas sim! Essas sabem como alucinar alguém. Deixo que façam o que quiser comigo, elas querem que eu chupe os limões delas, faço com prazer.

Por último, as russas. Brancas, quentes, fortes e te descontrolam. Eu perco a noção de espaço com elas, perco parte dos sentidos, perco os sapatos, perco os amores por elas! Elas me dão dores de cabeça, ressaca moral. Mas eu não me desfaço! Afinal de contas, é uma bela de uma moça.

Não me entendam mal, adoro as mulheres, mas o assunto aqui é outro.

"Diga ao primeiro que passa, que sou da cachaça mais do que do amor."

domingo, 7 de agosto de 2011

"E no final,

é sempre a gente."

Você pode sumir, eu vou te achar.
Eu posso correr, você me caça.

Você pode ficar cansada, eu vou sentar ao seu lado.
Eu posso me exceder, você nem vai ligar.

Você vai rir alto, eu vou gargalhar.
Eu vou cair no banheiro público, você vai fotografar.

Você vai chorar no banheiro da escola, eu vou te abraçar.
Eu vou cansar dos saltos, você das noites agitadas.

Você vai querer girar, eu vou pegar sua mão.
Eu vou querer cantar, você vai tocar air guitar.

Eu vou dormir, você vai pegar minha mão.
Você vai acordar, eu vou te sorrir.

Você vai fazer planos, eu vou arrumar as malas.
Eu vou querer um sequestro, você vai pegar as armas.

Você vai me amar, eu vou te amar mais.
Eu vou te amar, você vai querer chorar.

A gente se ama, e vai se amar para sempre.
A gente se ama, e vai se amar.
A gente se ama.
A gente.
A gente se ama.
A gente se ama, e vai se amar.
A gente se ama, e vai se amar para sempre.

Uma poesia pra queen. Love you, S.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Silêncio.

Deparo-me com uma ironia.
A quietude surge em resposta à palavra exagerada.

Permanecerei calada.
Abstenho-me de falar.

De uma vez por todas perdi a confiança.
Tudo que me resta é a recordação.

Ainda consigo lembrar daquela sinfonia.
Mas a estrada que me leva à ela está quebrada.

Silêncio de uma descontrolada.
Que só espera o momento ideal para as palavras soltar.

Não quero perder toda a lembrança.
Mas este aqui já cansou, silenciado coração.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

confusão,

é isso. 


Uma bela de uma confusão.
Criada por mim.
Desesperada por mim.
Caçando-me.

Eu criei você que não existe.
Eu abandonei você que é real.
Eu quis abandonar a ilusão
E me acertar com a realidade.

Acho que estraguei tudo.
Não vivo mais no mundo real.
Corro do mundo suprassensível.
Fui expulsa dos meus próprios planos.

Assisto à minha vida.
Vejo as ruínas.
Ruínas de tudo que parecia certo.
É essa mania de achar que posso controlar o mundo.

Não controlo.
Perdi o controle.
E você sabe como eu fico quando perco o remoto controle.
Distante, remota.