quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Everything here is nonsense.

Não leia.

Eu não sei mais escrever, e você não vai se interessar por um amontoado de letras sem lógica aparente. Eis aqui todo meu esforço de fazer algum sentido, sem sucesso.

Pego o papel, aponto o lápis e fim.
As palavras me fogem.
Pego a caneta, fico mordendo a tampa, na esperança de assim desenvolver.
Estou me iludindo.
Por mais que eu tente, não saio do lugar, o lápis e a caneta acabam jogados no papel.
Eu quero externar, falar tudo que eu to sentindo, mas toda sensação está retida nesse pequeno corpo.

Na tristeza e no rancor, escrevo para amenizar a dor.
Mas, na alegria e felicidade, eu só sei falar de saudade.
Essa saudade diária, que me faz contradizer
tudo aquilo pelo qual eu briguei, e me obrigas a querer.

Minha poesia não tem mais ritmo, não tem mais ordem.
Continuo com as palavras confusas e avulsas,
- reflexo da nova rotina, sem rotina e sem roteiro -
até que eu volte a desfocar suas curvas.

Te vejo hoje com certeza de saudade pela manhã.
Te beijo hoje com tamanho afinco, parece não haver amanhã.

Ora eu rimo, ora eu só
Brinco de jogar as palavras sem rumo no
Papel que parece me desafiar a escrevê-lo, ri da minha
Cara de boba frente aos seus olhos falantes.
Cintilantes, me acompanham durante a madrugada, enquanto eu me engano achando que dormi.
Mal adormeci e você me aparece sorridente, com o ar de melancolia feliz.

Um feliz pesado, quase dá pra dizer que é um feliz apaixonado.

- Sim. Não, não faz sentido.

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